domingo, 2 de abril de 2017

E mais não escrevo para não estragar a descoberta


Muito estimulante, o modo como The Discovery joga com as referências, fazendo delas pistas de um hábil labirinto. Logo nos primeiros minutos, aquele tom meio chuvoso, que nem é cinzento nem é azul, com névoa e claridade em doses precisas, para que tudo "pareça". Eternal Sunshine of the Spotless Mind, é certo. E depois, quase sem nada, oferecer uma adição interessantíssima a um género que não pára de surpreender: a ficção científica low cost, cada vez com mais relevo, poder e importância. A ditar novos debates, a trazer à vida aquilo que em nós nunca morre: ideias.

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