Somos tão enfrascados com o conceito novelesco e gritado da interpretação nacional que nos esquecemos, que à noite, esses mesmos corpos de revista, são super-heróis. Filha da Lei é a prova disso: interpretações contidas, cinzentas, cruas e estupendas. Os mesmos, mas agora dirigidos, conduzidos e sem formas. Anabela Moreira, ela, mas também o colega novato, o colega bruto, o jornalista, que rapidamente se podiam fechar no estereótipo mas que se entregam, pelo contrário, à trama. A filha, que nos leva a outra vitória: o corpo e a tensão sexual. É ou não incrível a cena, do segundo episódio, em que ela chega à esquadra? O pecado, o lascivo, conduzido pelas ruas mortas da cidade. Lembra The Killing nos seus modos escuros e húmidos de retratar os espaços e obssessões. Lembra também que andávamos esquecidos destes dias. Pois bem, não tem nada que saber: terça-feira, 22h15, RTP.
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