A sorte do Suicide Squad, em não ser o filme mais horrível de sempre do ano para sempre, é que logo a seguir - que merda de ideia - mamei o The Neon Demon. Que também é uma inexplicável sucessão de frames cintilantes. Existia ali alguma coisa, em alguma fase do projecto? Não sei. Certo é aquela máxima da minha avó, que já aqui apliquei noutros casos, cai aqui que nem um preservativo: The Neon Demon é um daqueles filmes que quando começa, acaba. No instante de arranque, em que a ação de facto se resolve por um caminho, créditos a negro. E de novo as iniciais NWR, como no início, debaixo do título. Mas quem é que este gajo pensa que é? A Disney? Uma marca? É isso? É isso que explica a ausência de qualquer conteúdo, de qualquer personagem, de qualquer transformação ou ponta solta, ponta de interesse, como o outro cisne, que de facto se sujou. Aqui não, nada, zero. Duas horas de vermelhos e cores de rosas, e pedidos de desculpas ao meu irmão: desculpa lá puto, pensava de facto que era outra coisa.
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