quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Vamos ver aquele do comboio

Estava no sofá, naquele jogo difícil de escolher um filme. É um ritual que me cansa. Porque sou eu a tentar enganar-me, a fugir aos bons filmes que a MEO grava para mim, a evitar e a arranjar desculpas, hoje não, a esta hora não, é muito grande, é muito pequeno. Foda-se queria tanto ver o Timecop outra vez. Mas não, não vais perder tempo com isso pois não? Grilos do bla bla bla, que inferno, que gaiola. Politicamente correcto escolhi Unstoppable. Mas olha, ainda bem. Tinha saudades do Tony Scott, e percebi a falta que faz. Ele. Ou aquilo que ele defendia: um estilo. Chuva, sol, um gajo sabia, era assim, um comboio que não pára. Com aquelas cores muito queimadas e um ritmo mediático, aéreo e rápido. Heróis secos. Era um déjà vu necessário, difícil de replicar.

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