Vinha, na luz dos faróis, a tecer o meu desagrado pelo final. Demasiado preso ao risonho fechado, pareceu. Mas quilómetros à frente, concluí, que se parasse o carro, a sorrir, não fazia do término meu feliz adeus. Boyhood é um trecho, com antes e depois, que merece ser vivido, saboreado e conversado. Especialmente nos seus próprios e fabulosos diálogos - o dos Beatles é inesquecível. Inquietações, as minhas, mas o que mais inqueita é a transparência do vai e vem. Corropio. As pessoas que chegam, como quartos onde habitamos, que vão, como objectos que vendemos. As realidades voláteis que no seu todo contam uma história, ruínas que se têm de ir erguendo na procura de respostas. É triste. É também absolutamente fundamental.
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