sábado, 19 de abril de 2014

Há vida na ficção científica

Fui comprar duas raspadinhas de 1 euro. A senhora das raspadinhas, Carla, ao entregar-me o troco perguntou: gosta mais do The Last Days on Mars ou do Europa Report. Fogo, exclamei, surpreso de tal audácia. Ficção científica no meio de símbolos como uma corneta e uma roda. A verdade é que ainda raspo a questão. À procura de uma decisão. Ambos foram as melhores surpresas de 2013 no género, em 2014. Pequenas gemas, a passar ao lado, oferecendo tudo aquilo que se esqueceu: a claustrofobia do vazio. A solidão da procura, a solidão da própria descoberta. Como os filmes em si, prontos para serem encontrados na pequenez da grande ficção científica. 

Sem comentários: