quarta-feira, 23 de abril de 2014

E a cena do elevador?

É muito maior a distância. As passadas entre um salto inválido e um medalhado. Porém ambos ficam no quase. No primeiro filme o Capitão tentava ser Indiana. Longe, numa trapalhada que misturava tudo, sem nunca descer ao verdadeiro lume da aventura: as personagens. Nesta sequela as coisas ficam mais sérias, o herói dá lugar ao deslocado. O início é de facto extraordinário no isolamento, primeiro com a corrida, depois com o barco - incríveis os planos aéreos - e depois de novo a saudade. Inspirando e expirando de seguida, sem pressas. O problema é que esta ilha, ou a problemática de a ser, não se aguenta no resto da intriga. E esta não se aguenta no resto do filme. Capitão a tentar ser Hunt. Numa quase missão impossível, com máscaras e tudo mas sem as reviravoltas necessárias e densas que o verdadeiro thriller pedia. Fica para a próxima. 

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