quarta-feira, 26 de maio de 2010

Que nem Michael Clayton


"Is that the mark of a good ending or a bad ending? It's hard to say. I've been harsh, at times, on Lost this season, but not tonight: The ending stuck with me. Right after the final scene, I felt like George Clooney at the end of Michael Clayton; I just wanted to hand a cab driver $50 and tell him to keep driving around so I could try to digest what had just happened."[F]

E foi assim comigo. Que nem Michael Clayton às voltas no táxi, que simplesmente anda, enquanto os meus pensamentos correm. Acabou. Para o bem e para o mal, sejam as vozes de protesto ou de festa, sejam as soluções as nossas ou dos outros. Foi um belíssimo final, um adeus às personagens de sempre, aos rostos que durante 6 anos nos disseram tanto e nos deram um local onde dormir, às vezes sonhar. Viciaram-nos, habituaram-nos, intrigaram-nos. Deixaram-nos...com emoção e a certeza de que as relações nos marcam, para a eternidade. É tudo sobre as pessoas, nós, as pessoas. Há raiva, listas onde enumeram exaustivamente o que ficou por responder, dicionários furiosos sedentos do tintim por tintim. Não estou aí e como diz Zac Springer: precisamos mesmo de respostas a essas questões? Conseguimos todas as respostas da vida?

Foi uma viagem única e irrepetível. See you in another life brothers.

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